{"id":695345,"date":"2025-03-23T08:15:49","date_gmt":"2025-03-23T11:15:49","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/695345"},"modified":"2025-03-23T08:15:49","modified_gmt":"2025-03-23T11:15:49","slug":"filme-gravado-e-ambientado-em-torre-de-pedra-estreia-nos-cinemas-se-livra-do-olhar-estereotipado-sobre-a-cultura-caipira-diz-diretor","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/695345","title":{"rendered":"Filme gravado e ambientado em Torre de Pedra estreia nos cinemas: ‘Se livra do olhar estereotipado sobre a cultura caipira’, diz diretor"},"content":{"rendered":"

‘Estranha Cotoveladas’, que recebeu certifica\u00e7\u00e3o na Ag\u00eancia Nacional do Cinema (Ancine), estreia nos cinemas na quinta-feira (27). Filmes ‘Estranhas Cotoveladas’ foi gravado e \u00e9 ambientado em Torre de Pedra (SP)
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\nCom a trama gravada em Torre de Pedra (SP), refer\u00eancias ao interior de S\u00e3o Paulo e produ\u00e7\u00e3o de quem nasceu na regi\u00e3o, o filme “Estranhas Cotoveladas” estreia nos cinemas na quinta-feira (27), em Sorocaba (SP), Bauru (SP), Ara\u00e7atuba (SP) e S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto (SP). O longa recebeu certifica\u00e7\u00e3o na Ag\u00eancia Nacional do Cinema (Ancine).
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\nA cidade, localizada a 177 quil\u00f4metros da capital paulista, foi escolhida como cen\u00e1rio por ser uma lembran\u00e7a viva ao diretor do filme, Reinaldo Volpato, nascido em Lav\u00ednia (SP).
\n“Torre de Pedra \u00e9 um monumento geol\u00f3gico no km 164 da Rodovia Castello Branco que vi centenas de vezes ao viajar entre a faculdade, em S\u00e3o Paulo, e a minha casa. Eu ficava de ‘butuca’ na janela do \u00f4nibus para n\u00e3o perder de vista”, relembra.
\nReinaldo afirma que, quando come\u00e7ou a gravar o filme, foi at\u00e9 o in\u00edcio da Torre de Pedra com o produtor da obra, Lucas Pelegrino, pedir b\u00ean\u00e7\u00e3os para que o filme fosse realizado com beleza e afeto.
\nReflex\u00e3o sobre a sociedade
\nDois protagonistas, Pedro \u00c1lvares e Ella Trieste, em frente ao Hospital das Cl\u00ednicas de Botucatu (SP)
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\n“Em geral, o cinema brasileiro \u00e9 t\u00edmido demais para abordar o tema interior. Por isso, realizei o ‘Estranhas Cotoveladas’ com foco na juventude privilegiada, que frequenta a agricultura familiar e o agroneg\u00f3cio”, comenta o diretor.
\nOs personagens do longa s\u00e3o universit\u00e1rios e l\u00edderes comunit\u00e1rios, o que aproxima a narrativa do p\u00fablico jovem. Al\u00e9m disso, o filme refor\u00e7a um importante vi\u00e9s de defesa do meio ambiente, destacando a centralidade da \u00e1gua para a sa\u00fade ecol\u00f3gica do pa\u00eds.
\n“O filme n\u00e3o se coloca como defensor das verdades da vida, \u00e9 mais uma reflex\u00e3o sobre como e porqu\u00ea esses jovens vivem defendendo seus interesses sociais e corporativos, permitindo ao p\u00fablico emitir suas opini\u00f5es sobre cada personagem e\/ou situa\u00e7\u00f5es. Como a elite vive no cotidiano para preparar suas realidades e futuros.”
\nReinaldo explica que o longa se livra do olhar estereotipado sobre a cultura caipira, apresentando um cotidiano rico em situa\u00e7\u00f5es que definem e revelam seus personagens. “Na verdade, \u00e9 uma narrativa com uma vis\u00e3o pessoal, mas tamb\u00e9m um relato do que poderia ter sido, oferecendo uma perspectiva cr\u00edtica da realidade interiorana”, afirma.
\nPersonagem do filme ‘Estranhas Cotoveladas’ vive tri\u00e2ngulo amoroso em Torre de Pedra (SP)
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\nA arte mais pr\u00f3xima da realidade
\nEliandra Caon protagoniza o longa, no qual sua personagem vive um tri\u00e2ngulo amoroso, uma tem\u00e1tica comum em com\u00e9dias rom\u00e2nticas hollywoodianas. Esse elemento pode despertar ainda mais a curiosidade dos espectadores ao acompanhar as cenas ambientadas no interior de S\u00e3o Paulo.
\n“Acredito que a Ella, minha personagem no filme, personifica exatamente isso: estar entre a cultura caipira e a cultura massificada. Cada uma tem suas caracter\u00edsticas, mas a caipira revela intimidade, proximidade e acolhimento”, conta a atriz.
\nNascida e criada em Len\u00e7\u00f3is Paulista (SP), Eliandra viveu boa parte da inf\u00e2ncia e juventude na cidade antes de se mudar para a capital, onde cursou jornalismo e estudou teatro. “Minha rela\u00e7\u00e3o com a cultura do interior \u00e9 \u00edntima e uma velha conhecida. Somos muito ricos em hist\u00f3rias que atravessam gera\u00e7\u00f5es e permanecem vivas em nossos costumes e tradi\u00e7\u00f5es”, destaca.
\n“Quando falo sobre isso, tenho a sensa\u00e7\u00e3o de estar em casa, como quando voc\u00ea faz uma longa viagem e chega na sua casa. A cultura do interior \u00e9 a sensa\u00e7\u00e3o de ‘criar v\u00ednculos’.”
\nFilme ‘Estranhas Cotoveladas’ foi gravado no interior paulista – inclusive na cidade onde \u00e9 ambientado, Torre de Pedra (SP)
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\nA paz de viver no interior
\nEliandra voltou a morar na cidade onde nasceu anos depois. “Lembro-me que, quando voltei a morar no interior, cheia de ‘cidade grande’ ainda vivendo em mim, pude sentir aquela paz de estar em casa novamente.”
\n“A cidade grande tem sua gra\u00e7a, mas o interior vive outro ritmo. N\u00e3o s\u00e3o antag\u00f4nicas, mas t\u00eam suas diferen\u00e7as. Acredito que isso vale ainda mais para quem, como eu, nasceu em terras t\u00e3o pequenas como minha cidade.”
\n“Estranhas Cotoveladas” foi o primeiro filme do qual Eliandra participou e ainda teve o papel de protagonista, o que ela considera um presente. “Eu tinha acabado de me formar e estava muito entusiasmada com o papel. Ao mesmo tempo, foi um desafio, porque a Ella era t\u00e3o pr\u00f3xima a mim, uma garota do interior fazendo escolhas importantes para sua vida.”
\n“Foi uma grande aventura e uma del\u00edcia poder dar vida \u00e0 Ella e falar sobre o que eu pessoalmente acreditava. Todo o elenco e produ\u00e7\u00e3o foram fundamentais para a constru\u00e7\u00e3o da Ella e pessoas excepcionais para que pud\u00e9ssemos entregar uma obra fidedigna \u00e0 cultura popular.”
\n‘Estranhas Cotoveladas’ teve loca\u00e7\u00f5es no centro-oeste paulista
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\nSinopse
\nO filme “Estranhas Cotoveladas” conta a hist\u00f3ria da m\u00e9dica Ella Trieste, que se encontra em um tri\u00e2ngulo amoroso com dois homens de mundos opostos.
\nO primeiro interesse amoroso de Ella \u00e9 um jovem que trabalha em uma usina de cana de a\u00e7\u00facar. J\u00e1 o segundo, de quem ela mais gosta, \u00e9 um agr\u00f4nomo que est\u00e1 implantando uma agricultura familiar e org\u00e2nica.
\nA m\u00e9dica quer seguir seu cora\u00e7\u00e3o, mas sente que precisa conciliar interesses econ\u00f4micos e ambientais contradit\u00f3rios, al\u00e9m de seus sentimentos.
\nO ponto de conex\u00e3o entre os tr\u00eas personagens \u00e9 justamente a cidade do interior de S\u00e3o Paulo, Torre de Pedra, onde eles vivem e a trama se desenvolve.
\nAtores do centro-oeste paulista participaram da obra de Reinaldo Volpato
\nDivulga\u00e7\u00e3o
\nAo g1, Volpato conta que o filme \u00e9 um projeto que foi desenvolvido durante dez anos e que custou mais de R$ 2 milh\u00f5es para ser produzido. Segundo o diretor, a obra chama aten\u00e7\u00e3o por ser diferente, n\u00e3o ter tiros, vil\u00f5es ou her\u00f3is, e, sim, ser totalmente protagonizada pelo povo caipira de S\u00e3o Paulo.
\nMais informa\u00e7\u00f5es sobre o longa-metragem e a exibi\u00e7\u00e3o dele nos cinemas est\u00e3o dispon\u00edvel nas redes sociais.
\nVeja mais not\u00edcias no g1 Itapetininga e Regi\u00e3o
\nV\u00cdDEOS: assista \u00e0s reportagens da TV TEM<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

‘Estranha Cotoveladas’, que recebeu certifica\u00e7\u00e3o na Ag\u00eancia Nacional do Cinema (Ancine), estreia nos cinemas na quinta-feira (27). Filmes ‘Estranhas Cotoveladas’ foi gravado e \u00e9 ambientado em Torre de Pedra (SP) Divulga\u00e7\u00e3o Com a trama gravada em Torre de Pedra (SP), refer\u00eancias ao interior de S\u00e3o Paulo e produ\u00e7\u00e3o de quem… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-695345","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/695345","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=695345"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/695345\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=695345"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=695345"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=695345"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}