Um levantamento da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), divulgado neste sábado (28), aponta que 50 pessoas foram presas em operações da Cecor (Coordenadoria das Delegacias de Combate à Corrupção) nos últimos dois anos.
A delegacia especializada, que faz parte da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), realizou 488 mandados de busca e apreensão e 40 afastamentos de cargo em 74 operações policiais.
Nesses 24 meses, as medidas cautelares patrimoniais resultaram no bloqueio de mais de R$ 28 milhões em valores e bens dos investigados em Santa Catarina.
Com a inauguração da sexta unidade policial em Lages, em 2023, as delegacias especializadas em combate à corrupção estão hoje estrategicamente distribuídas em todas as regiões do estado.
Além do combate à corrupção, Polícia Civil prendeu mais de 6 mil pessoas em 2024
A retrospectiva da PCSC aponta ainda que 8.347 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 6.087 pessoas foram presas de janeiro deste ano até 13 de dezembro.
O número representa um aumento de 5,8% em relação a 2023. A PCSC atribui o resultado aos investimentos em tecnologia, como o aporte de R$ 4,4 milhões recebido pelo Getin (Gerência de Tecnologia e Informação) este ano.
Nos últimos dois anos, as unidades policiais receberam 605 novas viaturas, fruto de investimentos do estado, emendas parlamentares, doações do Poder Judiciário e municípios.
Além disso, a PCSC teve a maior compra de sua história com a aquisição de 459 mil munições, no valor total de R$ 2,6 milhões. Também foram investidos R$ 1,6 milhão na compra de 145 fuzis de fabricação israelense.