O ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski voltará a advogar
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Um dia após ter a aposentadoria oficializada no “Diário Oficial da União”, Ricardo Lewandowski reativou nesta quarta-feira (12) sua carteira profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para voltar a atuar como advogado.
Foi reativada a inscrição original do ministro aposentado, que é do estado de São Paulo, e feita uma inscrição suplementar, para atuação no Distrito Federal.
Lewandowski recebeu a carteira do presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.
17 anos de Supremo
O ministro aposentado foi indicado ao STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2006.
Nos 17 anos em que Lewandowski esteve no STF, a Corte analisou processos relacionados aos escândalos de corrupção do mensalão e do petrolão. Ele também presidiu, no Senado, a sessão que resultou na cassação do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Nos últimos anos, a Corte e seus ministros também foram alvos de ataques de radicais antidemocráticos, sobretudo, nas redes sociais.
Sucessor
Caberá ao presidente Lula indicar o sucessor de Lewandowski na função. O substituto precisará de aval do Senado para tomar posse.
Em entrevista nesta terça-feira, o Lewandowski afirmou que o sucessor terá de respeitar a Constituição e suportar pressões.
O blog apurou que Lula ainda não definiu quem ficará com a cadeira. A aliados, o petista disse que não tem pressa para indicar o novo ministro.
Os dois nomes mais cotados para a vaga são o do advogado de Lula, Cristiano Zanin, e o de Manoel Carlos de Almeida Neto, que trabalhou com Lewandowski no STF e no Tribunal Superior Eleitoral.
Após aposentadoria no STF, Lewandowski reativa registro na OAB para voltar a advogar
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