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Polícia Civil investiga caso de aluno de 14 anos que teria chamado professora de ‘macaca’ em MG


Conforme o boletim de ocorrência, caso aconteceu em uma escola estadual de Três Pontas (MG). Estudante não teria gostado da professora ter pedido silêncio. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar um caso de injúria racial cometido por um aluno contra uma professora de história em Três Pontas (MG). Conforme o boletim de ocorrência, a educadora pediu que o estudante de 14 anos fizesse silêncio para ela continuar a aula, e ele respondido “fique quieta, sua macaca de cabelo enrolado”.
O caso, segundo o BO, aconteceu na última sexta-feira (26), na Escola Estadual Professora Marieta Casto.
A fala do aluno causou confusão e indignação de outros colegas. A Polícia Militar foi acionada e, de acordo com os militares, o adolescente confessou a ofensa e disse que falou desta maneira pelo fato de a professora ter chamado a atenção dele.
Na oportunidade, o estudante foi detido e encaminhado para a delegacia juntamente com os representantes legais.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, a equipe de inspeção escolar da Superintendência Regional de Ensino de Varginha esteve na unidade escolar para ouvir os envolvidos e dar os devidos encaminhamentos para as possíveis medidas cabíveis.
O Núcleo de Acolhimento Educacional da SRE de Varginha, que realiza palestras de conscientização e prevenção à prática discriminatória na unidade, também acompanha o fato.
Polícia Civil investiga caso de aluno de 14 anos que teria chamado professora de “macaca” em Três Pontas (MG)
Reprodução
Estatuto da Igualdade Racial
Deputadas estaduais lançaram, nesta terça-feira (31), na Assembleia Legislativa, uma agenda de diálogos para elaborar o Estatuto da Igualdade Racial. A iniciativa é das parlamentares Ana Paula Siqueira (Rede), Andréia de Jesus (PT) Macaé Evaristo (PT) e Leninha (PT). A ideia é implementar em MG uma lei que já existe em âmbito nacional desde 2010.
O evento desta terça foi o primeiro de uma série de encontros que deve acontecer pelo período de nove meses com o objetivo de colher sugestões para elaborar o documento.
“É importante a gente discutir políticas locais. Houve pouco avanço em relação ao estatuto federal. A gente quer trazer a realidade de Minas Gerais para discutir e poder, principalmente, intervir nossa meta. Para combatermos a desigualdade, precisamos de investimentos. E investimentos em políticas que já existem, mas com recorte racial”, disse a deputada Andréia de Jesus.
As deputadas querem fazer um mapeamento dos marcos normativos antirracistas que já existem na legislação estadual e, a partir daí, ampliar o debate público sobre a temática racial e as políticas públicas de combate ao racismo.
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