• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Israel acusa Hamas de ‘não cumprir’ pontos do acordo de trégua

O conflito na Faixa de Gaza se intensificou em outubro de 2023Menahem Kahana

Israel acusou nesta quinta-feira (16) o movimento islamista palestino Hamas de provocar “uma crise de último minuto” ao desistir de alguns pontos do acordo de trégua em Gaza anunciado na quarta-feira.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que, por conta disso, não vai reunir seu gabinete para aprovar o cessar-fogo enquanto o Hamas não recuar.

“O Hamas não cumpriu partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel em uma tentativa de obter concessões de último minuto”, disse o gabinete de Netanyahu em um comunicado, acrescentando que a situação criou uma “crise de último minuto”.

Mediação do acordo

Após mais de um ano em ponto morto, as negociações indiretas entre Israel e Hamas aceleraram nos últimos dias antes de o presidente dos EUA, Joe Biden, deixar a Casa Branca para ser substituído pelo republicano Donald Trump na segunda-feira (20).

Na noite da última quarta (15), os países mediadores anunciaram um acordo em três fases que prevê uma trégua a partir do domingo, uma primeira troca de 33 reféns israelenses por presos palestinos e um aumento da ajuda humanitária. O Conselho de Ministros de Israel tem que se reunir durante esta quinta-feira para avaliar o acordo e aprová-lo apesar das diferenças internas.

O impasse

De acordo com o gabinete israelense, a mudança estaria relacionada a detalhes da troca dos reféns em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel, que o Hamas estaria exigindo escolher individualmente cada um dos nomes a serem libertos. Esse impasse, segundo o gabinete, não está nos termos acordados no dia anterior.

Membros do Hamas negaram o recuo e afirmaram às agências de notícias Reuters e Associated Press nesta quinta que o grupo está respeitando os termos do acordo anunciado pelos mediadores.

Tecnicamente, o aceite do acordo por Israel não é oficial até que seja aprovado pelo gabinete de segurança e pelo governo do país. Segundo os israelenses, alguns detalhes do documento ainda precisam ser finalizados e não se sabe se o impasse atrasará a implementação do cessar-fogo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.