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Dólar abre em alta, em mais um dia sem a definição de um acordo para aumentar o teto da dívida dos EUA


No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,50%, cotada a R$ 4,9701. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar abriu em alta nesta terça-feira (23), ainda com os investidores aguardando um desfecho para a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos.
Ontem, o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara Kevin McCarthy (republicano) tiveram uma reunião que classificaram como “produtiva”, mas ainda não chegaram a nenhum acordo para elevar o teto.
No Brasil, as atenções estão voltadas para a votação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, que deve acontecer entre hoje e amanhã.
Às 09h02, a moeda norte-americana subia 0,30%, cotada a R$ 4,9848. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar teve baixa de 0,50%, aos R$ 4,9701. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular:
Queda de 0,35% no mês;
Recuo de 5,83% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Por mais um dia, as atenções do mercado permanecem voltadas à renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos.
Ontem, Biden e McCarthy se reuniram para falar sobre as prioridades de seus partidos dentro dessa renegociação, mas ainda não chegaram a um acordo. O líder da Câmara, no entanto, afirmou que a reunião foi “produtiva” e descartou as chances de que o país dê um calote.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, destaca que, se os partidos não chegarem logo a um acordo, os Estados Unidos não terão dinheiro para arcar com suas contas a partir de 1° de junho. Especialistas, porém, consideram que, apesar das brigas políticas, um calote não é interessante para nenhum dos dois lados.
Enquanto os democratas, de Biden, são mais favoráveis a cobrar mais impostos dos mais ricos, o lado os republicanos, de McCarthy, se posicionam de forma contrária aos gastos com benefícios sociais.
No Brasil, o dia conta com uma agenda econômica esvaziada e o destaque ainda é o novo arcabouço fiscal.
“A expectativa segue em torno do novo arcabouço fiscal. Os líderes da Câmara se reúnem hoje para definir se a votação em plenário será hoje ou amanhã”, destacam analistas do BTG Pactual.
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