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MPSC vai apurar apagão que atingiu 5 mil unidades no Réveillon em Florianópolis

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) instaurou uma notícia de fato para averiguar uma quantidade expressiva de reclamações de consumidores sobre falhas no fornecimento de energia elétrica na noite de 31 de dezembro em ruas do Centro de Florianópolis.

Interrupções em Florianópolis começaram às 21h do dia 31 de dezembro – Foto: Ana Schoeller/ND

Segundo o MPSC, moradores e turistas reclamaram de incômodos e relataram prejuízos em razão da precariedade do serviço, como idosos que precisaram subir mais de dez andares de escadas na virada do ano. A Celesc será notificada e uma reunião será marcada para os fatos serem esclarecidos e evitar futuros incidentes.

“É lamentável que, quando a maioria das residências estão cheias de familiares e visitantes, reunidos para celebrar uma data tão importante, uma situação dessas aconteça em plena região central de Florianópolis”, disse o titular da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto.

Conforme o Promotor de Justiça, consumidores apontaram que as interrupções começaram às 21h do dia 31 de dezembro, também houve relatos de apagão às 22h30 e às 23h30, quando o serviço permaneceu inativo até as 2 horas de 1º de janeiro.

Reclamações sobre apagão em Florianópolis continuaram no primeiro dia do ano

Cerca de cinco mil unidades ficaram sem luz na Beira-Mar e no Centro na virada do ano. As reclamações também continuaram ao longo do primeiro dia de 2025 após novas interrupções.

“Precisamos saber o que houve, quantas residências foram atingidas, quais foram os períodos de interrupção e qual foi o tempo de resposta. Também vamos questionar se existia um plano de ação para esse tipo de ocorrência”, explicou Neto.

Para o Promotor de Justiça, existem pontos importantes a serem averiguados, entre eles estão a existência de um canal de emergência para esse tipo de ocorrência e a transparência em relação à capacidade do serviço e os riscos de novas ocorrências semelhantes.

“Vamos cobrar explicações da empresa responsável pela prestação do serviço sobre esses acontecimentos e suas consequências. A avaliação busca melhorar os serviços prestados, garantir a segurança e prevenir transtornos em situações futuras, conforme o Código de Defesa do Consumidor”, comentou Mendonça Neto.

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